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Quem escreve deve saber que suas criações não são mais suas, mas de quem as lê.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Despedida: o longo adeus.


Chega uma hora em que a mudança se faz necessária. Todas as lembranças que guardava em si tendem a se tornar-se mais fortes, pois são elas que você carregará de agora em diante. Os momentos bons, os ruins, afloram com mais intensidade em sua mente, e podem te trazer lágrimas aos olhos. Há o momento da despedida, a pior parte de tudo. O momento em que você precisará dar adeus a tudo que você conhecia naquele mundo, a tudo que você era verdadeiramente naquele mundo, ao que você poderia ser naquele mundo. O seu eu verdadeiro, que só libertava ali. As pessoas vão chegando, mas o momento é de despedida. Uma conversa como qualquer outra só pra aliviar a tensão, mas logo acaba o assunto, e é hora de falar de coisas realmente sérias. Então, mesmo com lágrimas nos olhos, o momento se aproxima. É hora de dizer adeus. Adeus aos amigos, às lembranças de seus amigos, a aquele amor. Aos aprendizados, aos ensinamentos. No começo, é fácil fingir que nada está acontecendo, mas logo, logo a realidade vai nos dar uma tapa no rosto, e perceberemos que nunca mais, ou provavelmente muito raramente, veremos ou falaremos com aquela pessoa de novo. A vida vai passando, da mesma forma com que acontece todo dia. As pessoas entram, saem, mas dessa vez você sabe, você sabe simplesmente que será a última vez. Pra onde vão todas as lembranças? Eu sei a resposta. Todas elas vão do cérebro ao coração, pra lá deixarem marcas infinitas, de forma que sejam irrevogavelmente plantadas. Adeus, estou indo!









Luiza, Maria.

terça-feira, 15 de julho de 2014

"Faça suas próprias escolhas e me deixe conviver com as minhas!"


"É, mas a sua fama aqui em "Talcity" não é das melhores, né?!"  "Quem nunca pegou "Fulana"?!" ""Fulana" não é pra namorar." ""Fulana" não gosta de ninguém".

Eu acho graça hoje em dia quando ouço alguém comentando sobre a minha "fama" em Ipatinga. Fama de quem não gosta de ninguém, fama de quem só engana, fama de quem já beijou todo mundo, fama de quem não serve pra namorar. Eu tenho 20 anos vividos, e desde os 14 que comecei a conhecer o lado de fora da minha casa, o mundo. Bebi pela primeira vez, tive meu primeiro P.T., pra quem entende.  Dei o meu primeiro beijo (e detestei). Fumei o primeiro cigarro (e detestei também), menti pela primeira vez pros meus pais. Isso sim eu chamo de fase. Por que fase? Porque eu aprendi com isso, eu saí dessa situação/fase pra uma situação em que eu entendia o que eu estava fazendo e no que me prejudicava. E assim por diante, tenho sempre passado as fases da minha vida e aprendendo com os meus erros, e digo uma coisa: os julgamentos de quem me assiste de fora, não me influenciam em nada. Me chamem de vadia, rodada, piranha, mas não quer dizer que vão me fazer voltar pra dentro de casa pra esperar  o namorado(a) certo(a) bater na minha porta.   Eu não preciso do julgamento de quem me conhece, muito menos do julgamento de quem acha que me conhece. A todas as pessoas quem machuquei, seja com mentiras ou com minha franqueza, minhas sinceras lamentações, mas não me arrependo do que fiz e do que sou hoje.

E bom, gente... Vamos parar de hipocrisia, né? Quem nunca beijou alguém por beijar, numa brincadeirinha de verdade ou consequência? Quem nunca beijou uma pessoa na esperança de momentaneamente esquecer outra? Quem nunca passou por "monstro" do relacionamento por ter feito uma escolha talvez errada? Quem nunca beijou alguém que conheceu na mesma noite? Quem nunca fez alguém sofrer sem ter a intenção, e ninguém acreditou em você? Quem nunca teve um relacionamento casual? Quem nunca foi "piranha" uma vez na vida? Quem nunca mentiu? Quem nunca fez "bosta" na vida? Todo mundo já fez. E se você falar que não fez, tá fazendo bosta agora! Vocês, nós, todos, temos que parar de querer julgar os outros pela vida que levam ou levaram. Ninguém tem esse direito. Uma pessoa tem direito de levar sua vida como quiser sem ser difamada por quem apenas "ouviu falar", ou mesmo que seja verdade. As pessoas fazem escolhas. E nesse tipo de escolha, ninguém precisa da sua ajuda, ou da sua condenação. "Faça suas próprias escolhas e me deixe conviver com as minhas!"