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terça-feira, 21 de agosto de 2012

As vezes fico a pensar.


"Fico a pensar por que as rosas tem espinhos. São tão belas, com uma textura tão sensível, um perfume tão agradável.
Eu andava pelas ruas, e via carros, lojas com alarmes, e pensei: talvez os espinhos das rosas sejam como os alarmes, porém mais eficientes. Os alarmes dão o sinal para que venham os guardas. Os espinhos, são os guardas. Se voce tenta arrancar uma rosa de seu pé, voce se espeta."
'Óh minha rosa, por que quando lhe toco, tu me cortas?'
Vejo-te como uma rosa, bela, sensível, teu perfume embriaga-me.
As vezes fico a pensar: como arrancar-te deste lugar em que se encontra? Não te faz bem, eu vejo. Queria trazer-te para meu lado, poder cuidar de ti.
Quando precisar de ar, paro de respirar.
Quando precisar de água, roubo-te os oceanos, os rios.
Quando precisar de calor, aqueço-te com todo fogo residente em mim.
E se um dia precisar de mim, eu estarei aqui. Mesmo que não veja, eu estarei aqui.


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