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Quem escreve deve saber que suas criações não são mais suas, mas de quem as lê.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fico sentada por horas na frente do computador pensando em "sobre o que vou escrever?". A alguns anos, não muitos, eu não precisava me sentar na frente do computador e pensar em que escrever. Eu tinha milhões de idéias, palavras voando como montanha-russas em minha cabeça. Pra onde foi tudo isso? Pra onde foi a minha criatividade? A minha inocência? Sinto-me como uma laranja e a vida que levei tirou todo o meu suco, tudo de bom que havia em mim. Uma vida artificial, cheia de promessas, palavras e sensações falsas. Pra que dimensão foi tudo isso? Eu quero ir também. Quero ir atrás das minhas virtudes, quero recuperar o meu gosto pela vida, minhas forças, minha vontade, minha sede de viver. Sinto-me presa a esse mundo totalmente artificial. Preciso trocar minha garrafa de monotonia por uma garrafa de adrenalina, força de vontade e motivação.

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